quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Atlético-PR 2 x 0 Grêmio


Se o Grêmio quiser mesmo uma vaga na Libertadores, terá que resolver em casa, porque é um desastre como visitante. Nesta quarta-feira, o time de Mano Menezes amargou nova derrota longe do Olímpico, desta vez para um Atlético-PR inflamado pela torcida. Em um jogo aguerrido, de muita correria, o Furacão fez 2 a 0 na Arena da Baixada, com gols no segundo tempo. Com os três pontos, os paranaenses subiram para 49, consolidados na zona de classificação da Sul-Americana. Os gaúchos, estacionados em 54, precisam somar nove dos próximos e últimos 12 pontos em disputa, para ficar com uma vaga na Libertadores.
>Nem Gre-Nal, nem Atletiba: mas cara de clássico:

Não era um Gre-Nal, tampouco um Atletiba. Mas o jogo teve pinta de clássico. Foi muito pegado. O tempo todo. E até fora do campo. A torcida do Furacão também teve raça: marcou o tempo todo o adversário, sempre na pressão, com vaia em cima de vaia. Dentro das quatro linhas, duas características principais: redução de espaços e saída rápida. O primeiro tempo mostrou um Grêmio mais inspirado do que costuma ser como visitante. Mesmo que Diego Souza não tenha articulado o necessário, o time de Mano Menezes criou algumas oportunidades interessantes. Aos cinco minutos, o próprio Diego ficou com a sobra em escanteio e mandou o chute. A bola explodiu no rosto de Claiton. Sorte dos paranaenses. Aos sete, a zaga desviou chute perigoso de Tuta. Perto do fim do período, Marcel quase aproveitou bobeada do goleiro Viafara, que deixou a bola escapar ao sair do gol. Faltou pouco para o chute encontrar a meta. O Atlético, com a força da torcida, não deixou de ameaçar. Aos dez minutos, Saja voou para espalmar a bola em cobrança de falta de Netinho. Ferreira, aos 26, só não fez porque a zaga desviou o chute. A bola passou perto do gol defendido pelo argentino. Rhodolfo, aos 33, até balançou a rede, mas a arbitragem anulou, alegando impedimento. De resto, o Furacão teve o controle da bola, incomodou bastante, mas não teve a chance de ficar frente a frente com Saja.
>Ferreira faz a diferença:

Em um jogo equilibrado, pegado, com disposição de lado a lado, Ferreira fez a diferença. Aos quatro minutos do segundo tempo, ele recebeu de Jancarlos, driblou Leo e chutou no canto de Saja: 1 a 0 para o Furacão. Herói de um lado, vilão de outro. Tcheco, capitão do Grêmio, perdeu a cabeça com o árbitro. Levou o amarelo, continuou reclamando e acabou expulso. Não foi o líder que deveria ser. Ironicamente, o incidente aconteceu no centésimo jogo do camisa 10, que é curitibano - e detestado pelos atleticanos por ter defendido o Coritiba e pelo envolvimento no lance em que, no primeiro turno, culminou com a fratura de Alex Mineiro. Com um a menos, o Grêmio não encontrou a força necessária para reagir. O time ficou nervoso. Mano Menezes e Diego Souza quase foram expulsos pelo mesmo motivo de Tcheco. O Atlético, malandro, soube aproveitar a instabilidade do adversário. E ainda encontrou tempo para colocar o Tricolor na roda ao fazer o segundo gol, concluído com chute forte de Michel. Golaço e três pontos na conta do furacão.
OBS:Desta vez fomos obrigados a plagiar a matéria do site globoesporte.com,devido a problemas no blog,mas não se preocupe,logo tudo voltara ao normal.

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