segunda-feira, 17 de setembro de 2007

2008 chegou mais cedo.

Ainda vibram em dissonância, na aura do torcedor gremista, reflexos da amarga derrota na final da Libertadores. Uma das Libertadores mais cinematográficas de todos os tempos, cuja classificação na primeira fase só veio aos 35 do segundo tempo da ultima partida. Uma Libertadores que começou já com Saja fazendo uma defesa espetacular de uma penalidade e garantindo a magra mas importante vitória. Aliás, aquela defesa do Saja na estréia contra o Cerro já era um indício de como seria o restante da competição. Não só a defesa, mas o cenário: um jogo eletrizante logo de cara, o prenúncio de uma seqüência de batalhas que culminariam naquele fatídico jogo contra o Boca na Bombonera.

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O gol ilegal ainda no primeiro tempo começou a escrever a história da finalíssima. E aquele golzinho "mixuruca" está entalado na garganta; não desce, não sobe. Quando o Grêmio ainda mostrava poder de reversão, a expulsão de Sandro Goiano parecia decretar um obscuro desfecho. Só não decretou de vez porque gremista nunca deixa de acreditar - e a história do clube contribui com isso. Até hoje ressoa na memória tricolor esses momentos em que deixamos escapar entre os dedos a reconquista da América. Aposto que a maioria já sonhou a noite, no mínimo 1 vez, com a repetição desta final com um resultado diferente do presenciado.

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Faço minha estréia aqui no Avalanche com a seguinte notícia: está iniciada a operação América 2008. A vitória no clássico de ontem significou muito mais que 3 pontos na tabela. O entusiasmo da massa tricolor, dos jogadores e da comissão lançou o clube novamente no clima de América, no sangue da América. Foi então que, num momento mágico, Sebástian Saja exteriorizou em palavras aquilo que todos sentem sem revelar. Aquilo que muitos sonham de madrugada em pensamentos subconscientes que não tomaram forma concreta, a idéia-chave que impulsionará a campanha do próximo ano.


- ... "Quero ficar no Grêmio, jogar muitos grenais e a revanche contra o Boca".


Enquanto isso, jogadores comemoravam junto à torcida euforicamente. Geraldinos permaneceram cantando nas arquibancadas ao término do clássico, como se comemorassem uma classificação. O presidente Odone foi a campo discursar orgulhoso sob os gritos da multidão.


Começou a Libertadores 2008. Não tenho dúvidas.

Um comentário:

Unknown disse...

em 2008 COPAREMOS a AMERICA novamente, MAS com um final diferente!

SOY LOKO POR TRI AMERICA!!